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Morte na praia

No domingo, 16/02/14, na praia de Rainha do Mar, Xangri-lá, encontramos diversos peixes mortos na areia, por toda a orla, de variadas espécies, também muitas águas vivas.
Não sabemos ainda o que ocasionou a mortandade, mas acreditamos que tenha sido por causa da mudança no tempo, que deixou o mar bastante agitado e de cor amarronada.

Algumas espécies que fotografamos:





Peixe conhecido como "espada" (Trichiurus lepturus):
Características - peixe de escamas com corpo alongado e fino, boca grande e 
pontuda com dentes caninos. Olhos grandes, nadadeira dorsal muito longa. 
Nadadeiras pélvicas e caudal ausentes. Nadadeira anal formada por uma série 
de espinhos bem separados. Linha lateral bem abaixo da região mediana do corpo. 
Coloração é uniforme, prateada com reflexos azulados. Podem atingir 2 m de 
comprimento e peso superior a 3 Kg.
Habitat - regiões costeiras, especialmente nas regiões próximas a canais e estuários,

 ao redor de ilhas dentro e fora de baías, em águas rasas e calmas com fundo 
de areia ou lama. É peixe de superfície.
Ocorrência - praticamente todo o litoral brasileiro. 
Hábitos - costumam nadar em grandes cardumes. Caçam preferencialmente 
à noite, quando se aproximam de praias e costões com esse objetivo. 
Eles têm intensa atividade no cair da tarde e nas primeiras horas da noite. 
É um tanto "mal humorado", tentando sempre morder pescadores mal avisados.
Alimentação - moluscos, crustáceos e peixes. 



Baiacu:
Baiacu é o nome popular dado a cerca de 150 espécies de peixes capazes de inflar o corpo quando se sentem ameaçados por um predador. O inchaço é um mecanismo de defesa para o baiacu parecer muito maior do que é  e, assim, afugentar o inimigo.
O processo começa com o peixe engolindo uma grande quantidade de água, que vai se armazenando no estômago. Como esse órgão é muito elástico, ele infla como uma bexiga, deixando o baiacu com uma forma esférica e até três vezes maior que seu tamanho normal!

Como também tem uma pele superelástica, o baiacu não "rasga" quando incha. Outra parte do corpo adaptável é sua espinha: flexível, ela pode se curvar para acompanhar o novo formato do corpo
Quando o baiacu já está com o "tanque cheio", uma válvula localizada na base da boca do peixe é empurrada na direção dos dentes. Assim, ela fecha a saída para água armazenada no estômago
Algumas espécies têm espinhos na pele que ficam mais visíveis e ameaçadores quando o animal infla. Isso também ajuda a intimidar o predador e deixa o baiacu parecido com um monstro pré-histórico!

Outra característica curiosa dos baiacus é que muitos são venenosos. Sua carne tem uma substância altamente tóxica, a tetrodotoxina. Apenas 2 gramas dela são suficientes para matar uma pessoa! O veneno fica concentrado na pele e em órgãos do peixe. Mesmo assim, o baiacu é uma iguaria apreciada no Japão, onde é conhecido como "fugu".
Para não intoxicar os fregueses, os cozinheiros precisam limpar o animal com uma técnica muito precisa, removendo as partes venenosas. Mesmo os pedaços comestíveis ainda têm traços do veneno, deixando uma certa dormência na língua e apresentando um leve efeito narcótico.



Fontes: http://www.vivaterra.org.br/peixes_salgada_2.htm
http://blog.educacaoadventista.org.br/professorgenivaldo/index.php?op=post&idpost=1480&titulo=Como+o+baiacu+incha?

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